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Macapá, Amapá
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Homicídio no Bailique: Tribunal do Júri marca depoimento de testemunhas do caso Claudete Mota

O inquérito apontou o próprio marido da vítima como mandante e também executor do crime bárbaro.

Na manhã do próximo dia 4 de dezembro, a Justiça do Amapá começará a ouvir os depoimentos das testemunhas do processo que apura o assassinato da professora, Claudete Mota, 52 anos, no arquipélago do Bailique. De acordo com inquérito policial, Claudete foi friamente executada com mais de 20 facadas pelo corpo no dia 14 de outubro dentro da escola, Manoel Pereira Herculano, onde trabalhava. O principal acusado é o próprio marido, Onivaldo Façanha, que está atrás das grades.

Todas as testemunhas intimadas são moradoras daquela localidade, e a expectativa da promotoria é de que elas possam fornecer informações imprescindíveis ao julgamento e condenação dos acusados. A convocação foi feita pelo O juiz de Direito, João Matos Júnior. Foram intimados: Antônio Santana de Vilhena; Celso Pereira Ferreira; Leandro Amanajás Andrade; Moisés Coelho da Costa; Paulo Mota Rocha; Pedro Marques Tavares; Silmara da Silva Lima e Valdilene.

A partir de evidências do crime e com base em depoimentos, a Polícia Civil apontou o próprio marido da vítima como mandante-mentor e também executor do crime, junto a mais duas pessoas. Ele foi preso no Arquipélago do Bailique e trazido à Macapá por uma equipe do Departamento de Polícia do Interior (DPI), poucos dias após a morte.

No decorrer das investigações, além dele, outro homem foi preso e um menor foi apreendido. De acordo com a delegacia que investigou o caso, o garoto de 15 anos é o principal executor do crime e teria desferido, pelo menos, 15, das 20 facadas que tiraram a vida da professora. O terceiro envolvido foi preso no dia 19 de outubro e trazido a Macapá sob escolta da Polícia Civil. Ele se chama Daniel dos Santos Façanha, 24 anos, e foi ligado ao crime a partir de informações de uma testemunha.

O crime bárbaro revoltou inclusive internos do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), que planejaram e executaram atentado contra o suposto assassino, Onivaldo Façanha. O acusado foi agredido com pedradas na cabeça quando dormia em uma das celas. Depois de perder bastante sangue, foi socorrido por agentes penitenciários, passou alguns dias internado no Hospital de Emergência entre a vida e a morte, mas sobreviveu. Ainda em outubro, ele teve alta do hospital e retornou ao presídio, onde aguarda julgamento.

1 comentários

Anônimo disse...

esse ai deveria era ter morrido ,se fosse uma pessoa do bem nao teria restido ,ele é uma pessoa fria e calculista como pode tramar a morte de uma pessoa que estava com ele mais de 9 anos juntos .

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