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Macapá, Amapá
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Major Protásio: "O policial está ali pra decidir se vai morrer ou revidar contra o bandido"

De acordo com oficial da PM, nessas situações, o policial está lá para decidir se vai morrer ou revidar contra o bandido.
Em menos de oito horas, duas trocas de tiro envolvendo polícia e bandidos ocorreram em Macapá. Às 05h30, em um assalto no Distrito de Fazendinha, dois assaltantes levaram a pior no confronto armado com a polícia. Em outra operação, que tinha como objetivo coibir o tráfico de drogas no Muca, um traficante de 20 anos morreu com um tiro no pescoço. Com ele, a polícia encontrou algumas porções de crack e maconha, dinheiro do tráfico e a arma de fogo. O oficial do 1º batalhão da Polícia Militar, major, Protásio, foi incisivo ao dizer que em qualquer abordagem, o policial é orientado a verbalizar e agir com segurança. Mas em caso de reação do bandido, a reação do policial deve ser proporcional.
Às 21horas, uma denúncia anônima chegou a Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes-190). De imediato, uma guarnição chegou ao local para coibir a venda e consumo de substância entorpecente que supostamente ocorria na esquina da rua Hildemar Maia. O traficante, Elton Lima dos Santos, 20 anos, que já havia sido preso pelo artigo 33, recebeu a guarnição a tiros e foi morto com um tiro na cabeça. A bala acertou a região de trás acima do pescoço e atravessou o cérebro da vítima, que morreu na hora. Nos bolsos dele havia algumas porções de substância ilícita e cerca de R$ 155,00 provenientes da comercialização.
De acordo com o major, Protásio, existe uma diferença básica entre um tiro ‘nas costas’ e um tiro ‘pelas costas’. Pelas costas significa dizer que o disparo foi feito mediante ataque, ou seja, o meliante corria em fuga e ao mesmo tempo atirava para trás na direção da guarnição, e foi o que aconteceu. O policial agiu em legítima defesa. Considero que a reação do nosso soldado foi proporcional”, afirmou o oficial.
Ele disse ainda que a orientação dada aos policiais é de agir com segurança nas abordagens e em seguida fazer a busca de entorpecentes e armamento, porém como a polícia foi recebida a tiros, a resposta dada pelo policial foi uma resposta de treinamento. “Ele teve a infelicidade de acertar em região fatal, devido ao movimento do corpo do suspeito. Em confrontos armados entre policiais e criminosos geralmente o tiro policial não é perfeito por se tratar de um corpo em movimento (no caso o corpo do bandido), portanto, o disparo é feito de forma instintiva, não tendo uma mira específica. Ele ta ali pra decidir se vai morrer ou revidar contra o bandido”, disse o major.
Na mesma noite, a segunda troca de tiros aconteceu no distrito da Fazendinha, às 5h30 da madrugada. Dois homens acabavam de assaltar o posto de combustível da rotatória da rodovia Juscelino Kubitscheck, quando foram perseguidos pela guarnição da viatura 222 da Polícia Militar. Durante a fuga, Rômulo Silva de Almeida, 28 anos, indivíduo que estava na garupa da moto, efetuou dois disparos contra a viatura e foi alvejado três vezes. Em ato contínuo, o condutor, Jessé Santos de Araujo, também foi baleado no braço. Ambos foram socorridos por policiais e se encontram em observação.

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