Na segunda-feira, um adolescente de 17 anos levou quatro tiros à queima roupa. Segundo os moradores, a partir de 20h, ninguém mais sai das casas.

“Prefiro morar na Rua do Copala do que morar aqui”. Esse foi o depoimento desesperado de uma mãe que teve a casa invadida por bandidos impiedosos. A rotina de muitas famílias na Ponte Ivaldo Veras é assim, lado a lado com o medo, o desespero, a marginalidade e a falta de policiamento. O toque de recolher começa às 20 horas todas as noites. Ninguém mais sai das casas com medo de ser mais uma vítima da bandidagem.

Na noite dessa segunda-feira (22), um adolescente de 17 anos foi alvejado com quatro tiros a queima roupa. Segundo informações do hospital de emergência, ele ainda está entre a vida e morte. A mãe, que não quis ser identificada, disse ter medo que os bandidos voltem e façam novas vítimas. Ela afirmou que Wanderson Soares Dias havia saído para comprar remédios, quando foi abordado por dois homens em uma moto. Enquanto um deles descia apontando e tirando, o outro se preparava para a fuga. O fato aconteceu há poucos metros de sua residência. Ponte Ivaldo Veras é localizada na divisa entre Congós e Universidade. às proximidades da empresa de ônibus Cidade de Macapá.