Desde 1998, em todo o território brasileiro, o número de alunos com necessidades educativas especiais nas escolas especializadas cai, enquanto que nas escolas convencionais o numero de matriculas aumenta. Pode-se até comemorar, porém, mais escolas devem ser preparadas para receber essa clientela. Esse processo precisa ser acelerado e todo passo por menor que seja deve servir de incentivo para se promover essa inclusão.
Construir escolas é importante, mas não basta, pois é preciso ainda oferecer material didático e equipamentos adequados, além de professores capacitados. Uma escola bem preparada vai atender melhor o aluno especial e contribuir para inclusão deste na rede regular de ensino.
No Amapá, a Educação Especial foi implantada na década de 70, quando se constatou o grande número de alunos repetentes com problemas de aprendizagem. A partir de então, as propostas curriculares foram reformuladas, partindo da educação infantil, além de detectar o aluno deficiente. Com isso, observa-se que a cada ano que inicia a procura de vagas para esses alunos é cada vez maior, mas infelizmente ainda encontramos escolas que não os aceitam por falta de estruturas para enfrentar esse desafio.
Percebe-se ainda que alguns professores quando encontram esses alunos em sua sala de aula, preocupados em como ensinar, fazem cursos por conta própria, com o objetivo de adequar sua metodologia aos reais interesses e necessidades que apresentam, sentindo-se realizados e gratificados ao encontrar a alegria estampada no olhar de um aluno especial, bem como a felicidade exposta no rosto de um pai e de uma mãe ao perceber que seu filho está podendo enfrentar o mundo de forma diferente.
Vale ressaltar que o programa de inclusão deve ser implantado em todas as escolas Municipais e, em parceria com o governo do Estado criar, condições para que os pais possam contribuir com os professores na construção de um futuro melhor e mais acessível para seus filhos.