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Macapá, Amapá
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Cidades amazônicas serão atingidas por cheia histórica, diz especialista.

Eglanen Nascimento
(Assessora de Comunicação - Gab. Dep. Dalva Figueiredo - PT/AP(61) 3215-5704)
De acordo com o diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Agamenon Dantas, este ano haverá a maior cheia nos Rios Negro e Solimões dos últimos 50 anos, o que acarretará enchentes de grandes proporções na região amazônica. Segundo informações do CPRM, em junho, o nível dos rios ultrapassará a marca dos 29,69 metros atingidos em 1953, índice mais alto registrado pelo órgão desde 1902.
O assunto foi debatido nesta terça-feira (14) na Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional com representantes do Ministério da Defesa, Ministério das Cidades, Agência Nacional de Águas, Instituto Nacional de Meteorologia e Companhia Nacional de Abastecimento, para debater ações e medidas para enfrentar enchentes em áreas de risco.
Os participantes afirmaram que as instituições a que representam estão se preparando para o evento com ações de prevenção, monitoramento de áreas e mapeamento de riscos como, por exemplo, a cooperação meteorológica com países vizinhos para “uma melhor previsão do tempo” por meio de centros virtuais.
Para a deputada Dalva Figueiredo, os órgãos responsáveis pelas medidas de prevenção contra enchentes devem encontrar alternativas para reorganizar as cidades das regiões afetadas, de forma a “melhorar sua infraestrutura e se evitar os desastres naturais”. A deputada lembrou ainda o apoio prestado no mesmo período do ano passado para os municípios de Laranjal e Vitória do Jarí que sofreram com a alta de 3,7 metros no nível do Rio Jarí, deixando mais de quatro mil pessoas desabrigadas.
Questionado sobre a situação do rio Jarí, Agamenon Dantas afirmou que o CPRM ainda não tem um estudo completo sobre o rio, que é de uma bacia menor, tendo em vista que a metodologia utilizada pelo órgão só verifica a vazão e medidas em grandes bacias. Porém, afirmou que o Serviço Geológico do Brasil mantém monitoramento no Estado para verificação do nível dos rios e prevenção de desastres.

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